segunda-feira, 22 de junho de 2009
Contexto de Alfabetização na aula...
Ola, meus amigos de blog... tudo bem com vocês???
Hoje vou trabalhar alguns pontos questionados a partir da análise, feita em sala de aula, sobre o texto: “Contextos de Alfabetização na aula” Escrito por Ana Teberosky e Núria Ribeiro.
No texto se inicia com a afirmação que as crianças já se iniciam na escola tendo uma noção de linguagem escrita, afinal o mundo que nos cerca e completo desse tipo de linguagem e como a criança já inicia um processo de conhecimento e curiosidade em relação ao que a cerca ela acaba forçando um contato maior com esse mundo, através das perguntas direcionadas aos leitores que a cercam; como por exemplo: pergunta o que esta escrita em uma embalagem de bala ou biscoito, pergunta sobre um outdoor luminoso ou ate mesmo o que seu pai ou mãe estão lendo em uma revista ou jornal.
E como comentado no texto, quanto maior a introdução dessa criança no mundo da leitura e escrita, maior sua produtividade e facilidade de aprendizado na escola; Claro que a introdução dessa criança não e feita com tanta facilidade assim e não e tão bem orientada como deveria ocorrer (esse processo de má orientação pode acontecer tanto na escola, quanto em casa, por ate mesmo falta de paciência do leitor).
O próprio texto nos orienta sobre a formação do ambiente familiar dessa criança, que se esta introduzida em um ambiente culturalmente positivo, com pai, mãe e familiares próximos tendo um bom nível cultural e uma boa relação com a leitura, essa criança com certeza terá um aproveitamento escolar bastante satisfatório e positivo, caso ocorra o inverso, localizaremos essa criança em um ambiente carente de cultura e com uma leitura errada, uma fala (dos que a cercam) não tão clara, acredito que com essa criança teremos um pouco mais de trabalho, ocorrerá uma maior dedicação por parte do professor e seu nível de aprendizado pode ate mesmo não chegar em um grau satisfatório.
A partir do momento em que ocorra o diagnostico da realidade desse aluno o professor deve iniciar as melhores praticas (as que melhor vão se adaptar) para que esse aluno tenha um bom entendimento e um bom desenvolvimento nas práticas pedagógicas.
Nesse momento a observação deve ocorrer de forma intensiva, afinal o professor vai ser o mediador entre esse aluno e o seu material de apoio, que como citado no texto, a cartilha não devera ter um peso maior nesse momento, mais sim os diferentes textos que a cercam como cartas, jornais, revista, gibis e etc.
O aluno deve se identificar nesse material de apoio, para melhor utiliza-lo, ter uma noção do seu gênero textual (ter um conhecimento do seu conteúdo), para que ele possa começar a diferenciar o que é um texto informativo, uma receita de bolo, uma poesia e assim melhor se identificar com esses textos para que desde educação infantil ocorra uma motivação, da parte do professor, para que esse aluno se interesse em desenvolver sua ação de leitura (com o material que mais se identifica) o mais rápido e cômodo possível.
Obrigada pela atenção.
Fuiiiiii amigos....
sábado, 20 de junho de 2009
Pesquisa sobre tipos textuais...
Gênero de texto refere-se às diferentes formas de expressão textual. Nos estudos da Literatura, temos, por exemplo, poesia, crônicas, contos, prosa, etc.
Para a Linguística, os gêneros textuais englobam estes e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Assim, ao lado da crônica , do conto, vamos também identificar a carta pessoal, a conversa telefônica, oe-mail, e tantos outros exemplares de gêneros que circulam em nossa sociedade.
Quanto a forma ou estrutura das sequências linguísticas encontradas em cada texto, podemos classificá-los dentro dos tipos textuais a partir de suas estruturas e estilos composicionais.
Em linguística, tipos textuais refere-se à estrutura composicional dos textos. Hoje, admite-se cinco tipos texuais, a saber: narração, argumentação, exposição, descrição e injunção.
A narração está presente quando o texto fornece informações sobre o tempo e espaço do fato narrado. Além disso, é comum aparecerem nomes de pesonagens e um "clímax" em determinado momento. Há, portanto, o desenvolvimento da história, um momento de tensão, e a volta à estabilidade. Um exemplo clássico de narrativa são os contos de fada.
A argumetação está presente quando um determinado ponto de vista é defendido em um texto. São os chamados textos dissertativos.
A exposição, como o próprio nome indica, ocorre em textos que se limitam a apresentar uma determinada situação.
Nos textos descritivos existe a riqueza de detalhes e a constante presença de adjetivos. A descrição é muito recorrente em diversos gêneros texuais.
Os textos injuntivos, por sua vez, são aqueles que indicam procedimentos a serem realizados. Nesses textos, as frases, geralmente, são no modo imperativo. Bons exemplos desse tipo de texto são as receitas e os manuais de instrução.
É muito importante não confundir tipo textual com gênero textual. Os tipos, como foi dito, aparecem em número limitado. Já os gêneros textuais são praticamente infinitos, visto que são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento histórico.
O gêneros texuais, portanto, são diretamente ligados às práticas sociais. Alguns exemplos de gêneros textuais são carta, bilhete, aula, conferência, e-mail, artigos, entrevistas, discurso etc.
Assim, um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual, da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual. Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas e assim por diante.
Socialização... eu fiz...
Ola meus amigos de classe...
Hoje foi minha primeira avaliação sobre o meu blog, como vocês podem verificar ele não anda tão atualizado assim, mas a partir de hoje farei um esforço maior para estar junto com a turma trabalhando nesse processo de avaliação...tudo bem.
Como citado hoje foi minha primeira socialização, um contato diferente com meu professor e a turma, não nego que em primeiro momento fiquei muito nervosa, afinal estamos mais do que acostumados a participar de projetos avaliativos através de provas, seminários ou trabalhos de milhões e milhões de paginas.
Relatei sobre meu trabalho de pesquisa em relação à pesquisadora Telma Weisz, (que atualmente trabalha como supervisora do programa Ler e Escrever, na Secretaria Estadual da Educação de São Paulo), que com sua linguagem simples e seu material de pesquisa bem formulado muito me orientou nesse processo de construção em relação às considerações e aprendizagem na formação de futuros leitores e escritores do país.
Outro assunto que relatei foi sobre meu processo de avaliação em relação ao trabalho da minha querida amiga de classe Renata Cristina; Que como já me expressei um pouco em outro momento, obtive muita dificuldade em transpassar a ela, de forma delicada e sem deixa-la desmotivada, os erros ocorridos em seu trabalho, afinal, era um assunto novo para min e me encontrei inteiramente despreparada para analisa-la.
Com o decorrer de nossa conversa (eu, o professor e o grupo que ali se encontrava), pude obter uma melhor visão em relação ao blog (as propostas do portfólio) que nos traz uma nova visão do processo de avaliação, afinal, desse maneira estamos sendo avaliados gradativamente (de aula em aula), de uma forma menos oprimida, e temos a oportunidade de mostrar nossa construção e redirecionar alguns assuntos expostos em postagens anteriores, ao decorrer de nosso período acadêmico.
Assim desejo que futuramente possa eu a ser a orientadora de um projeto como este, tendo todo um suporte a ser encontrado na escola e que meus futuros alunos possam encontrar nesse projeto uma forma inovadora de avaliação como eu observei...
Aline, ate mais amigos.
domingo, 31 de maio de 2009
Atividade de Avaliação
Hoje iniciei meu trabalho de avaliação em relação ao texto “Oralidade e Escrita” que direciona seu conteúdo as relações entre a língua falada e a língua escrita;
O texto relata que no desenvolvimento humano primeiramente se fala e depois aprendemos a ler e escrever, que todo o ser humano com perfeito condição física fala ,mas, nem todos sabem ler e escrever; E que toda a cultura humana tem sua formação de fala ,pois, não temos uma língua universal, cada nação tem sua forma de falar e de se expressar; E observamos que nesse momento ocorre a entrada da forma-não-culta de fala dentro da sala de aula, ou seja, nossos alunos estão trazendo para dentro de sala de aula a forma falada em sua classe social, na net, no seu bairro ou região.
Para avaliar essa situação basta ler ou prestar atenção em uma conversa entre os jovens e ate mesmo as crianças, eles próprios criam seus códigos, símbolos e gírias para se identificar em diversas tribos diferentes e existentes no momento. E esse estágio não e observado apenas pelos jovens, mas também pelas crianças que convivem com seus parentes, pais, irmãos ou assistem na TV , tem acesso a net e trazem esse mundo para dentro de sala de aula.
Por esse motivo observo que e extremamente necessário o ensino da forma culta da fala em sala de aula, não que deva recriminar esse aluno por falar uma gíria ou por escrever vc em vez de você, mas deve mostrar a ele a importância de se saber usar a fala culta para que seja compreendido em diversos níveis da sociedade.
A proposta de atividade em relação ao texto foi responder a um questionário de perguntas e respostas que seria trocado entre os alunos para que um possa avaliar o outro da melhor forma, eu troquei meu trabalho com minha amiga de classe Renata Cristina e foi uma experiência bem legal e diferente; Sou vendedora, não tenho muito contato com o mundo do professor que passa grande parte do tempo avaliando e corrigindo textos, mas estar do lado de cá (do lado do professor) me fez pensar, eu tive todo o cuidado de analisar o trabalho da Renata por que eu queria que ela observa-se aonde ela errou, repensasse esse erro e transforma-se ele em um acerto (acho que deu para explicar), ou seja, me imaginei nesse processo por que quando criança eu errava e minha professora tinha uma forma muito grosseira de me mostrar o erro sempre rabiscando muito meu caderno ou logo me chamando atenção de forma bruta dizendo que não erra daquela forma, ou falando “ não foi assim que eu te ensinei.” ; E minha mãe em casa seguia a mesma política e hoje sendo preparada para ser essa profissional vejo como e ruim trabalhar dessa forma.
Telam Weisz relata em um pequeno artigo encontrado na revista Nova Escola especial de Alfabetização, que um dos grandes motivos do fracasso escolar e exatamente o fracasso da avaliaçao escolar que tem como base a má qualificação do profissional de educação e essa falta de qualidade da formação se amplia para a sala de aula ,pois esse profissional acaba desenvolvendo um trabalho de baixa qualidade.
Telma relata que o professor das series inicias sempre recompensão o aluno que melhor copia, ou seja, aquele aluno que traz seus trabalhos limpos, bem copiados e que nem sempre esse aluno e aquele que vai se tornar um melhor leitor ou escritor; Que por muitas vezes o aluno que constroi um texto, formula sua propria metodologia de escrita, futuramente pode desenvolver um melhor trabalho em relação a escrita e a leitura.
O professor deve respeitar o erro do aluno, pois esse erro pode ser um momento de construção em cima do que ele esta aprendendo naquele momento.
Atividade do sapinho...
Hoje vou indicar uma atividade bem facil e que quando trabalhada em sala de aula se torna muito divertida por que envolve uma musica infantil bem conhecida, do sapinho, e que as crianças adoram principalmente quando você ,professor, começa a mudar as vogais para melhor trabalha-las em sala de aula. E o resultado não pode ser melhor, alem do desenvolvimento linguistico da criança elas tornam tudo uma grande brincadeira e você vai perceber que elas vão passar o dia cantando e quando um amiguinho canta errado outro conserta mais que rapidamente, então vamos lá:
Objetivo:
- Desenvolver as habilidades linguisticas e cognitivas;
- Faz a criança perceber o son das letras, principalmente as vogais que iram ser trabalhadas;
- Estimula a pronúncia clara dos sons
Material utilizado:
se você tiver condiçoes pode utilizar duas cartolinas grandes ou apenas um (caso não tenha acesso a mais) e uma caneta piloto preta.
Desenvolvimento:
O professor na primeira cartolina vai escrever a letra da muisica de forma correta e na cartolina seguintes se segue a musica ja com a modificação nas vogais, assim trabalhando A, E, I, O e o U; Pare que esse trabalho seja desenvolvido em alguns dias você pode colar na sala de aula ou em um quadro a letra da musica e suas varias versoes para que os alunos tenham acesso. Como o espaço em sala de aula e pequeno você pode criar um quadro onde o aluno vai encontrar as letras fixadas naquele local.
A letra da musica fica assim :
Original:
O sapo não lava o pé, não lava porque não quer, ele mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer mas que chulé.
Com a mudança para a letra A:
A sapa nãa lava a pá, nãa lava parqaanãa qaar, ala mara lá na lagaa, nãa lava a pá parqaa nãa qaar mas qaa chalá.
Mudança para o E:
E sepe nee leve e pé, nee leve perqee nee qeer, ele mere le ne legee, nee leve e pé perqee nee qeer mes qee chelé.
Mudança para o I:
I sipi nii livi i pí, nii livi pirqii nii qiir, ili miri lí ni ligii, nii livi i pí pirqii nii qiir mis qii chilí.
Mudança para o O:
O sopo noo lovo o pó, noo lovo porqoo noo qoor, olo moro ló na logoo, noo lovo o pó porqoo noo qoor, mos qoo choló.
Por ultimo a mudança para o U:
U supu nuu luvu u pú, nuu luvu purquu nuu quur, ulu muru lú nu luguu nuu luvu o pú purquu nuu quur mus quu chulú.
Fica bem legal não é mesmo, espero que gostem.
Fuiiiiii
Aline
Alfabeto...
Nesse momento gostaria de falar sobre o alfabeto em sala de aula; Em nossa pasta da xerox de TAE Português à uma reportagem da revista Nova Escola que trabalha exatamente esse tema, afinal para nós que estamos falando de alfabetização nada melhor que relatar sobre o assunto.
Essa reportagem nos mostra a importância do Alfabeto escrito em sala de aula:
· O Alfabeto deve ter uma boa localização em sala de aula (posição central).
· E utilizado em sala de aula desde o primeiro dia.
· Para a sua melhor visualização deve estar escrito com letras de imprensa em um tamanho grande para que todos possam ver em qualquer parte da sala.
· Não é o ideal que o alfabeto esteja acompanhado de enfeite para não confundir a criança.
Assim se segue as primeiras recomendações sobre a implantação do Alfabeto em sala de aula, ele deve ser entendido com um material de apoio ao aluno, que com alguma duvida poderá recorrer ao Alfabeto; Ele será um material a ser utilizado durante todo aquele ano,pois, e considerado um material de apoio ao aluno que esta adentrando ao mundo da escrita e encontra algumas dificuldades como: identificar a quantidade de perninhas do M e N, pode confundir a letra J ou G e assim sucessivamente.
Outro questionamento é que o professor precisa incentivar a criança a utilizar o Alfabeto, leva-lo a olhar as letras, encontrar aquela que ele esta procurando ou tem duvida, questiona-lo durante a atividade perguntando: onde se localiza tal letra? Qual e a letra que você acha que e? E assim automaticamente o aluno vai começar a se direcionar sozinho para sanar suas duvidas.
Dentro de sala de aula ele não pode ser considerado apenas um enfeite, ele é um material de extrema importância, pois se seguira com criança para sempre; Falando em enfeite a reportagem fala exatamente sobre esse detalhe, sobre conter muitas figuras em cima das letras alfabéticas
“ O Alfabeto desenhado não é o ideal, pois a associação com o desenho confunde a criança. Que nesta fase inicial de aprendizagem imita a escrita e ainda não consegue determinar com clareza o que é central e o que é periférico, o que realmente faz parte da letra e o que é somente um enfeite. Por isso qualquer elemento supérfluo acaba sendo reproduzido.”
Relata a coordenadora pedagógica Regina Scarpa
Então vamos tomar esse cuidado de não enfeita-lo apenas diferenciar as vogais das consoantes, esse trabalho pode ser feito apenas com a diferenciação através das cores.
O texto recomenda que o professor trabalhe primeiramente com as letras de imprensa maiúsculas de contornos limpos e que ocorra um bom espaçamento entre uma letra e outra para que não fique embolado. O trabalho com as demais escritas (imprensa minúscula, cursinha maiúscula e minúscula) pode se iniciar quando os aluno já tiverem uma noção do que a escrita representa e adentrar ao trabalho atividades com jornais, revistas, livros, gibis e etc.
Desejo Boa Sorte a todas ... fuiiiiii
Aline
quinta-feira, 14 de maio de 2009
aula: 01/05/2009
Oi !!! Hoje vou falar um pouco sobre as minhas observações e anotações sobre o texto “Processos iniciais de leitura e escrita” .
Ao iniciar a leitura do texto verificamos uma historia (a de Lukas) que trabalha a idéia que a criança já possui um entendimento, já teve um encontro com o mundo da leitura mesmo antes dela estar na escola; A autora nos transmite a idéia de que essa criança tem uma leitura de mundo ao qual a cerca como por exemplo: o nome de um biscoito, de um chocolate, da rua onde reside, de uma loja ou mercado que se localiza próximo a casa dela, um produto que sua mãe utiliza muito em casa ou ate mesmo nela como um shampoo ou sabonete. Claro que esta criança não terá a noção de como codifica esse símbolos, que terá a ajuda de uma ilustração, formato de letra ou de cor para saber identificar o que esta escrito, mais o importante e dar atenção a esse esforço que ela apresenta e motiva-la a descobrir o que esta escrito, assim introduzindo-a da melhor forma ao mundo da leitura.
Na revista Nova Escola especial “Alfabetização”, orienta-se ao professor fazer um trabalho de sondagem em cima dessa realidade do aluno, fazendo com que ele escreva algumas frases ou palavras que façam parte do mundo que o cerca, do que ele tem contato continuo no seu dia-a-dia, assim você pode estar planejando melhor suas aulas e fazendo um breve diagnostico da sua turma e trabalhando com os fatores que a cercam para que haja um melhor entendimento e facilitação do trabalho.
Ao iniciar esse trabalho em sala de aula você pode começar a trabalhar com alguns gêneros que elas tem mais contato, como uma propaganda de um brinquedo, de uma loja de roupas popular, um revista, gibis, e ate mesmo os jornais que por mais que tenham um gênero mais adulto e informativo hoje todos tem um melhor acesso devido a facilidade de acesso ao produto ( afinal temos jornais que custam apenas 0,50 centavos).
Trazer texto coloridos, ilustrados e de que façam parte do mundo destes alunos facilitara o interesse dele pela leitura, todo o trabalho de identificação deve ser bem planejado para que não se caia em uma rotina em sala de aula ,pois, e a partir do desenvolvimento de um bom trabalho logo nesse inicio de alfabetização que vai ser um ponto chave para que essa criança se torne um bom leitor.
E quando falamos de um bom leitor ele pode se desenvolver a longo ou curto prazo, vai depender o seu esforço, da sua integração com o assunto, do trabalho realizado pelo professor que por sua vez tem que ter a visão de que cada criança tem seu tempo para desenvolver uma boa leitura, que se realize com clareza dos sons das letras, que ele saiba identificar que letra esta lendo, saiba diferenciar algumas letras com g/j, p/b e assim sucessivamente.
Nesse texto gostaria de relatar um pouco sobre o vídeo da Telma Weisz que se encontra no you tube e tem como titulo “ As descobertas na alfabetização” parte 1,2,3 e 4; Nele ela trabalha , nas duas primeiras partes, com três crianças Adriana, Roberta e Ricardo que estão nesse período de alfabetização e assim podemos observar alguns pontos que são trabalhados no texto como:
A dificuldade que a criança tem em escrever sobre um objeto ou animal que ela não conhece.
A relação que ele faz com o tamanho do objeto e o nome dela ( no vídeo Telma pede para Roberta escrever formiga e ela escreve FMG, tão pequeno como o animal).
Pode se observar que a criança repete a frase ou palavra cantando e por varias vezes seguidas.
Adriana escreveu vaca com apenas duas letras vc, ou seja, ela pensa que cada letra equivale a uma silaba.
Ricardo utiliza pequenos símbolos (como se fosse pauzinhos) em baixo de cada letra (que ele trabalha como se fosse silabas) para identifica-las.
Ricardo e Adriana trabalham apenas com as letras do seu nome, ou seja, ele utiliza muito a letra R (existe duas em seu nome) e Adriana a letra A ( Adriana tem três A no nome).
Adriana memorizou algumas palavras em que aprendeu na escola e só gosta de escreve-las como: gato, cavalo, baba ; Assim ele se torna uma copista.
Telma estimula as crianças através de perguntas como: como vamos escrever? Oque você acha que é t ou d? como você acha que se o li? E assim estimulando a curiosidade desse aluno.
Essas são algumas observações a serem identificadas nesse vídeo, espero que vejam e gostem da minha sugestão, pois o trabalho de Telma Weisz tem me ajudado muito nesse processo.
Obrigada... Aline